
Transtorno do desenvolvimento intelectual e a contribuição da neuropsicologia
5 de maio de 2025 por Simone Canola Sem categoria Comentários desativados em Transtorno do desenvolvimento intelectual e a contribuição da neuropsicologia
O Transtorno do Desenvolvimento Intelectual tem início durante o período de desenvolvimento da criança e inclui déficits nas funções intelectuais e no funcionamento adaptativo.
Durante os primeiros anos de vida, é possível identificar atrasos em marcos do desenvolvimento nos casos mais graves. Já nos casos mais leves, as dificuldades geralmente só se tornam perceptíveis durante os anos escolares, quando os desafios acadêmicos se evidenciam.
Os déficits nas funções intelectuais incluem dificuldades nas capacidades de raciocínio, resolução de problemas, planejamento, abstração, julgamento e habilidades acadêmicas. Por sua vez, os déficits no funcionamento adaptativo envolvem dificuldades em apresentar comportamentos adequados dentro de uma perspectiva sociocultural, impactando a participação social e a independência em diversos contextos.
O diagnóstico do Transtorno do Desenvolvimento Intelectual é baseado em avaliação clínica, testes padronizados, avaliações neuropsicológicas e de funcionamento adaptativo.
Quanto às causas desse transtorno, não há uma definição única, mas há diversos fatores de risco associados, tais como:
A neuropsicologia, área da psicologia e das neurociências que estuda as relações entre o sistema nervoso central, o funcionamento cognitivo e o comportamento, pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de pessoas com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual. Inicialmente, por meio da Avaliação Neuropsicológica, é possível identificar as dificuldades cognitivas e as habilidades preservadas. Posteriormente, a neuropsicologia orienta estratégias interventivas e pedagógicas mais eficazes para a aprendizagem, além de técnicas de modificação de comportamento, com a participação ativa da família.
Considerando que a deficiência intelectual não é uma condição estática e que há potencial para aprendizagem e desenvolvimento, a estimulação precoce favorece esses processos e contribui para o fortalecimento das habilidades dos indivíduos com esse transtorno.