Estudos mostram que crianças expostas precocemente às telas, podem apresentar prejuízos cognitivos, como alterações nos componentes das funções executivas (controle inibitório, memória de trabalho e planejamento), linguagem, dificuldades de aprendizagem, socialização e alterações na qualidade do sono.

Os primeiros anos de vida de uma criança são considerados fundamentais para o seu desenvolvimento cognitivo e socioemocional, visto que o cérebro humano evolui de maneira significativa nesse período. No entanto, esse processo se dá por meio das experiências vivenciadas e nutridas de estimulação, cuidado e interação, que favorecem a evolução e que terá repercussões no futuro. A exposição precoce às telas pode interferir nas relações, devido o distanciamento dos adultos que acabam brincando menos com seus filhos, conversando menos e consequentemente estimulando menos as crianças. Ademais, o brincar e o contato com a natureza proporcionam a criança o aprendizado por meio da exploração, estimulam a criatividade, além do desenvolvimento de habilidades sociais.

Os pais e responsáveis devem ficar atentos, seguir as recomendações dos órgãos competentes ao assunto, monitorar e limitar o tempo de uso, o que irá contribuir e potencializar o desenvolvimento das crianças.

 

 

 

 

 

 

 

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